Um dia desses, senti um vento soprando, e esse vento me levou até o ceu. Sim! Como poderia alguém dizer isso? "Fui levada ao ceu, por um vento que soprou", mas posso afirmar... Levou, levou sim. Levou pra lá e pra cá, tentei fugir, ah se tentei, mas não consegui.
Esse vento safado... teimoso, teimoso, foi o mesmo que já tinha batido por aquelas bandas, e pasme... levou-o até lá também. E ele tentou fugir? Não sei... mas também não conseguiu.
Os tempos passaram, os ventos sopraram, e tudo tudo continuou voando voando.
Num dia cinza, de tempestade intensa, bateu um vento muito forte e separou cada um para o seu lado, levando com ele as esperanças, os amores, as crenças e tudo o que tinham construido. Enfim, estava tudo no chão, derrubado por um vento implacavelmente cruel, mas ele pode, a força é dele.
Entre tantos ventos, novamente se encontraram, com coisas a mais e a menos que da primeira vez. Não entendo como, mas ele guardou um pouco de vento num vidrinho, escondido em alguma caixinha secreta. Ele abriu esse vidrinho e o vento soprou, só que dessa vez, nem se quer um tchauzinho deu?!
Pena, que pena... brisas suaves poderiam bater, afinal, eles queriam que esse vento estivesse ali. Ainda não entendo, como se pode controlar o vento? Quem sabe eu descubro, enquanto isso continuo torcendo para esse vento soprar outra vez.
Acho que esses momentos (e pessoas) me inspiram.
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